2012 Querido diário. Chegou o grande dia, eu não estava aguentando mais de tanta ansiedade porque eu e Diego não tínhamos se falado o dia todo. Eu não sei porque meu pai concordou em fazer esse jantar, ele sempre foi bem ambicioso, mais suponho que ele ainda tinha esperança que fosse namorar alguém rico e com prestígio da alta sociedade carioca. Do nada eu escuto um barulho na porta, corri para atender, era o Diego, ele estava muito lindo e cheiroso e segurando uma Rosa na mão, eu que não sou boba nem nada abracei ele. Meu pai quando viu o Diego ficou meio impressionado, eu não tinha entendido muito bem, até então sentamos na mesa e meu pai calado o tempo todo eu não tinha entendido nada o que estava acontecendo, minha mãe como sempre brilhante tratou muito bem. Ele chegou, do nada foi embora, meu pai só abriu a boca para perguntar qual comunidade ele era, se ele pensava que iria deixar a filha dele casar com um preto favelado do Rio de Janeiro, só porque ele conseguiu comprar uma cas

  2012 Querido diário. Desculpas, fiquei esse tempo todo sem escrever porque estraguei tudo, queria tanto viver essa nova emoção que acabei de certo modo ficando com medo do que sentia, sei que fui um pouco imprevisível, mas esperar o que de uma garota de vinte anos? O Diego me convidou para jantar eu fugi, eu deixei um bilhete na mesa dele dizendo que não podíamos mais sair. Eu inventei que estava doente, por outro lado, aconteceu algo incrível que eu não poderia deixar de escrever ele descobriu o número de telefone da minha casa, perguntou se eu estava bem, perguntou se eu não queria um ombro amigo, claro que eu disse que sim e que já estava melhor, ele deu gargalhadas perguntou como eu tinha ficado tão bem, rápido; claro eu não poderia deixar de dizer que eu ouvir a voz dele e fiquei ótima, depois de toda conversa remarcamos para sair no domingo. Domingo Fomos para a praia, nos divertimos o dia todo e, logo foi anoitecendo e ficamos sentados na areia vendo o pôr do sol por horas em

 2012 Querido diário.  Não sei o que aconteceu no Rio de Janeiro, do nada (chuva), do nada frio nunca tinha sentido esse frio antes, ainda sim despertei, porém, fiquei sentada na cama, tomei coragem levantei me aprontei nem tomei café direito tinha esquecido do pensamento de ontem que algo de bom estava para acontecer comigo. Eu estava sentada na aula como sempre, viajando em pensamento com o lápis no cabelo quando do nada para um rapaz de pele negra, alto, sorriso mais branco que a neve, meu coração acelerou mais que um motor de uma Ferrari, eu tinha sentido aquela sensação, aquele algo positivo dentro de mim. O nome dele é Diego o menino que nasceu em uma comunidade carente do Rio de Janeiro, chamado Realengo, Diego trabalhava em uma loja de sapatos e vendeu picolé para pagar cursinhos de vestibular e ainda comprou uma casa para mãe, simples mais com esforço e amor; Diego é uma rapaz sensacional sempre se importava com as pessoas. Eu passei dias pensando no Diego, nunca tinha acontec