10 capítulo


Querido diário,


Depois de uma semana consegui um emprego em uma loja de calçados  bem longe da zona sul, comecei a trabalhar depois das aulas ainda tinha tempo para estudar o Diego que conseguiu para mim, só era ruim porque eu tinha que andar de ônibus e metrô, mais todo o esgotamento físico valeu a pena eu sabia que em menos de uma mês já poderia sair de casa e que eu poderia me manter na faculdade. Ao longo daquela semana o Diego conseguiu comprar o apartamento dele, ele juntou dinheiro e trabalhou na praia vendendo picolé, eu sei que ele economizou muito e a mãe dele sendo aposentada, não ganha muito mais se esforçou para ajuda o filho, eu fico até emocionada em escrever essa relação deles dois. Hoje no jantar avisei que vou sair de casa para os meus pais, eu disse que iria morar com uma amiga, meu pai ficou transtornado virou a mesa onde estávamos jantando minha mãe tentou acalmá-lo ele deu uma bofetada no rosto dela eu segurei minha mãe ele caiu no chão com a mão apertando o peito, ele acabará de ter um enfarto fulminante e levamos ele as presas para o hospital, meu pai ficou uma semana em coma eu acabei não saindo de casa naquela semana para não deixar minha mãe sozinha, meu pai não morreu, porém, perdeu o movimento do outro braço e isso fez com que ele ficasse mais frustrado. Meu pai voltou para casa em silêncio minha mãe que dirigiu desta vez eu fiquei em silêncio também, quem sabe essa poderia ser a oportunidade que ele poderia mudar, minhas malas estavam prontas quando eu cheguei em casa, eu estava preparada para no dia seguinte sair de casa. Eu sei que quando eu for embora naquele momento minha vida estava para mudar, ela estava tomando um rumo sem volta, eu já não queria carregar mais o segredo queria esquecer.
Querido diário,
Eu não sei como eu tive forças para escrever eu, não sei em quem mais eu vou confiar, estava tudo pronto eu acordei pela manhã as malas já estavam prontas, era para eu estar feliz, eu não estava nada bem estava com uma sensação tão negativa eu seguir em frete. Chegando próximo do apartamento do Diego apareceram alguns homens encapuzados e vestidos de pretos, colocaram eu e o Diego no carro chamavam ele de bandido e a todo momento batiam nele me jogaram em uma estrada e eu vir andando até achar ajuda em um posto de gasolina eu estava transtornada, eu estava em um estado de choque tão grande que não conseguia falar, horas mais tarde conseguir chegar em casa suja, com fome, e sem saber de nada, eu não tive paz, fugir pelos fundos da minha casa e fui à casa da mãe do Diego e  quando eu me aproximo tinha uma multidão ao redor eu ouvir alguém gemer e gritar e um corpo no chão coberto com um lençol branco, quanto mais eu me aproximava os gritos ficavam mais fortes, o choro ficava mais intenso quando eu me aproximei era a mãe do Diego eu olhei para o chão era ele, era o corpo dele o meu mudo caiu naquele momento, eu entrei em um estado de choque,  eu cair de joelhos e comecei a velar o corpo dele, meus gritos ecoaram de dor, se juntaram com os da mãe dele, nesse mesmo dia eu não quis voltar para casa, eu passei a noite na praia, eu perdi a noção de tempo, de lugar, eu queria morrer, eu peguei no sono eu bebi muito aquele dia, bebi tanto que  eu pensei que era capaz morrer também.



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